Rapte-me camaleoa: você acha que é versátil, quando na real…

Você já deve ter ouvido a música do Caetano, né? “Rapte-me, camaleoa. Adapte-me a uma cama boa. Capte-me uma mensagem à toaaaa” — ela canta meio desafinada, ou quem eu quero enganar? Bem desafinada.

ENFIM!

Preciso confessar que, quando ouvi essa música pela primeira vez, eu queria ser essa camaleoa! Uma mulher versátil, flexível, adaptável a qualquer situação. Quem não, Brasil?? Só qualidades!

Então esse se tornou meu objetivo. Eu me adaptaria a qualquer situação. Se todo mundo tivesse dançando, eu dançaria. Se todo mundo tivesse comendo, eu comeria. Eu observaria a cena e procuraria uma forma de me encaixar. De me adequar.

Mas quer saber de uma coisa, minha jovem aprendiz de camaleoa? Talvez você tenha mais sabedoria do que a Melina mais jovem, porque seguindo essa lógica aí, você pode até achar que tá sendo versátil — e na reaaaaal…

Você tá se fazendo invisível.

Quando percebi isso, comecei outro processo interno de tentar entender qual era a minha força. O que me fazia diferente das outras pessoas. Qual o meu ponto de vista. Minha visão sobre o mundo.

Entendi que era NISSO que deveria apostar.

E tô falando tudo isso porque 1) essa reflexão foi super importante pra mim, 2) acho que o processo de encontrar o que te faz BRILHAR pode ser útil pra você, e 3) isso me fez trabalhar num guia bem especial que vai ser lançado MUITO EM BREVE.

Tô bem empolgada, fazendo uma dancinha e cantarolando aqui. Ao som de adivinha o que, aliás.

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E enquanto ele não sai do forno, fique com Caê em Rapte-me, camaleoa ❤️

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Originally published at https://operacaomegafone.com.br on June 18, 2020.